quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Candomfobia"

Vejam que absurdo! Notícia publicada no portal Geledés afima que Lei contra o candomblé foi aprovada em Piracicaba/SP. A Notícia ainda aborda a aprovação por unanimidade e teve participação de PARTIDOS POLITICOS que aqui, na Bahia, 'representam' (não achei uma palavra melhor), o Movimento Negro. Aqui, nesta segunda da Proclamação da República estaremos nas ruas para denunciar mais um ato de"Candomfobia", pois há tolerância com outras religiões, mas quando se trata de MATRIZ AFRICANA, não há respeito de forma alguma.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Eres: presente também futuro

O video "Erês Presentes e Futuro" mostra uma realidade não muito conhecida no Brasil, crianças falando abertamente e sem preconceito das vivências e perspectiva no Candomblê.

Causa até estranheza para quem não estar acostumado, pois ao se tratar da prepoderância do Cristianismo no Brasil, isso para muitos devido ao preconceito/burrice não é o certo, mas o que é o certo em um País como o nosso diverso, laico e que historicamenteteve a sua construção foi alicerçada nas Diferenças...
CONFIRA EM : http://www.youtube.com/watch?v=kM1hu0U8bbM

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tamanho e idade são sim documentos


Esse ditado popular no titulo, reconstruído, está na medida correta para definirmos Dona Ceci, 71 anos de idade,  contadora de histórias da cultura afro brasileira e africana.

 Pequenina com mais ou menos 1,.47m de altura, Dona Ceci é sacerdote de candomblé. No Terreiro Ilê Axé Opô Aganju é respeitada como Ayánola (=port.,aquela que nasceu primeiro), Iyá Elê Efun (=port., a filha de Oxalá que cuida dos Yawô´s) e exerce cargos que exigem bastante respeito, pois é uma profunda conhecedora da religiosidade de matriz africana. Por conta do vasto conhecimento ela viaja pelo mundo todo apresentando os Deuses e Deusas da África.

A identificação com Dona Ceci acontece logo no olhar: o carisma, a humildade, com a aura iluminada por gostar do que faz tem como conseqüência a procura de todos. As crianças além de tratar com muito respeito referem-se à Dona Ceci como “Vô” e todas (os) pendem benção. Abraços e beijos, retratos de carinho  faz com que “as balas” derretam como doces no calor intenso.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Herdeiro mirim. O Erê que se transformou em Tata de Inkice

Filho de Kavunji, entidade da nação Angola, Marcos Roberto Galiza Santos, 36 anos, 14 de iniciado, é Tata de Inkice do Ilê Asé Yá Sitomi, herdado de sua mãe dona Nice de Yemanjá. Desde criança ele convive com a religião.


Angoleiro por Inkice e babalorixá, por herança da mãe, que pertencente à nação Ketu, Marcos desde de criança foi ensinado a respeitar os orixás e a valorizar a cultura de seus ancestrais.


“Com três meses de nascido, minha mãe me deixou com a minha tia para entrar no processo de iniciação e no camarim. Eu era amamentado pelo Erê de minha mãe”, relembra Marcos.


Aos dois anos de idade ele já dançava nas rodas de Candomblé. O Tata de Inkice demonstra uma grande gratidão à dona Nice, mãe de sangue e de quem herdou o Ilê, pelos ensinamentos.


“Ela sabia do meu futuro e por isso, desde criança me ensinava. Com 16 anos já jogava búzios para as clientes dela”, relata Marcos, que hoje transmite ao filho (fotos) os conhecimentos que adquiriu.


O blog Erê fez uma entrevista com o Marcos Roberto, vamos conferir:

ErêMi -Qual a designação do “Ser criança” no candomblé Ketu e Angola?

Tata Marcos-Chama-se Vunji na nação Ketu e na Angola Ibeji .

EM- O que é ser criança para o candomblé?

TM- É ser o começo do candomblé. Nós nascemos, e o começo da vida é a criança, vemos isso nos fundamentos da nossa religião. O “Erê” é quem ensina os fundamentos ao Yawô.

EM- Na infância geralmente não temos responsabilidades, como a criança iniciada no candomblé é preparada a entender a ter responsabilidade?

TM- Tem que ser com calma, com carinho. Nós já trazemos isso desde criança. Herdamos dos nossos antepassados. Muitas vezes as crianças possuem cargos e devem ser iniciadas, mas pela ignorância dos pais, consequência da falta de conhecimento, ou seja, do preconceito. Então tem de haver diálogo, falar sobre o candomblé, desmistificar muita coisas sobre a nossa religião, por exemplo: demonização do candomblé. Mostramos para elas, as crianças, que cultuamos Exu e não o diabo.


EM- Com relação à intolerância religiosa, como as crianças são ensinadas a combatê-la?

TM- O Asé está crescendo muito. Existem leis e organizações contra a discriminação religiosa. E esses preconceitos acontecem por sermos negros ou então por fazermos parte de uma religião afro-brasileira. Teve um filho meu, iniciado, que teve que sair de branco. Ele era chamado de “candomblezeiro” e de gay, mas ele estava maduro e purificado o suficiente para entender esse gesto de ignorância e não se importou. No mais, entregamos nas mãos de Deus, Olorum ou Zambi.



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ilês em Salvador

Três terreiros conhecidos na cidade de Salvador.

Ilê Axé Oxumaré

Terreiro Gantois

Terreiro Bate Folha


Visualizar Ilês em Salvador em um mapa maior

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Crianças não têm preconceito

O escritor Luiz Antonio desde pequeno se interessou pela religião mágica. Depois de tanto tempo resolveu escrever um livro, Minhas Contas, em que conta a história de crianças que são de diversas religiões mas se relacionam bem, porque o que importa para eles é que o amigo seja legal para brincar.

O site da editora Cosacnaify fez uma entrevista com Luiz para falar um pouco sobre o livro.

Amigos dos Erês